sábado, 29 de outubro de 2011

Mais uma noite mal dormida...

Meus olhos continuam fundos, minha cabeça não para de girar, as coisas a cada momento ficam mais complicadas, não tenho mais vontade de voltar para a rotina, tenho medo de ver a situação que está do lado de fora de minha janela...
As minhas noites não são mais tão tranquilas, é só por a cabeça no travesseiro que os problemas começam a aparecer, começo a pensar nas possibilidades dos meus problemas acabarem, e pensando na solução mais problema aparece, começo a me lembrar que os médicos que deveriam estar marcados não estão, mais problemas...Percebo que os meus problemas tem que ser resolvidos logo, a dor de cabeça volta, a vontade de chorar aumenta, a vontade de desistir de tudo é grande...
Tento afastar esses pensamentos, os problemas, para tentar dormir, fecho meus olhos, respiro fundo, mas o pensamento ai está nos problemas, começo a dividir minha semana para cuidar de cada problema, não teve jeito, levanto da cama, pego minha agenda e começo a marcar cada dia é para fazer tal coisa, sei que não vou seguir isso, pois vou ter medo, medo de olhar naquela pequena tela e perder a força, começar a chorar, medo de ligar para tal e ter medo de sua resposta, mas também sei que devo fazer isso, talvez me faça mal, mas é preciso.
Tudo anotado, quase tudo resolvido, os problemas ainda estão em minha cabeça, mas eles não incomodam tanto, vou para a cama:
-Boa noite meu amo...- e aquela vontade de chorar aumenta, a dor no peito cresce, o ar que existe no quarto é pouco, lágrimas começam a cair de meus olhos, e novamente os problemas aparecem, eles aparecem ao perceber que não tenho mais você para compartilha-los, para me ajudar...
Deito na cama, ainda chorando, me ajeito, pego o travesseiro que você costumava a usar e abraço, ainda tem seu perfume, e é desse jeito que o meu medo do mundo lá fora aumenta...pois não tenho mais você para me proteger..meu herói.


Dia 30/10 : Seis meses que o meu herói se foi, que meu grande confidente morreu. Meu anjo que você ai no céu, ou em qualquer lugar que esteja, me proteja, como você me protegia, me guie como você me guiava, me ajude como você me ajudava, e principalmente continue me amando como você me amava...
Du meu tchuco, meu irmão, meu filho, meu pai, simplesmente Meu sz'

By.: Thata

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Alma Gêmea

 Quando pequena ouvi uma história engraçada, sobre almas gêmeas, quem contava a história eram meus avós, eles estavam falando como era essa tal coisa.
Alma gêmea é o nosso grande amor de vidas passadas e aquele amor reencarnava todos os anos, e que cada um de nós tínhamos almas gêmeas, todos mesmo ! Até mulher com mulher, e homem com homem tinha sua alma gêmea.
Ao passar os anos aquela tal história não era tão engraçada, era real, e eu estava a procura de minha alma gêmea, meus avós me apoiaram, eles diziam que ao encontrar a alma gêmea a felicidade iria reinar sobre a minha vida.
No decorrer da minha busca tive decepções, traições, perdas e até algumas surpresas que prefiro esquecer.
E nessa procura, fiquei perdida, esqueci por alguns momentos o que estava procurando, a pouca esperança que havia em meu peito escorreram pelos meus olhos em forma de lágrimas, lágrimas que não consegui segurar.
Então, venho por essa carta pedir a minha alma gêmea que não me deixe só !
Eu estou perdida nesse escuro, a felicidade foi embora, e sei que ela te acompanha, então peço que venha ao meu encontro e me salve da tristeza e da solidão que me assombra
Ass. Sua alma gêmea


By.: Thata

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Carta para professora

Querida professora, quero que saiba que eu respeitava muito a sua aula, e assistia ela, não vou dizer que odeio a senhora, pois eu sei que atrás de uma professora existe uma pessoa. Só quero agora me proteger.

Eu não fiz suas lições, pois estava hospitalizada, lembro bem de ter comentado isso com a senhora, estava doente e tive que cuidar da saúde, pois sem saúde não vou a lugar nenhum, e como o simulado, provas, e recuperações estavam começando, eu não tive a oportunidade de copiar e completar meu caderno, pelo menos eu tive a coragem de mostrar o meu caderno para a senhora sem estar completo, só achei errado da sua parte ter falado o que falou para mim.
Primeiro, não eu não quero casar com homem rico, desde pequena fui criada para ter a minha vida e não depender de ninguém, nem da minha mãe, então não quero um marido rico que pague e faça tudo que eu quiser, eu só quero alguém do meu lado, pode ser rico, pobre, milionário, e miserável, mas que me ame.
Segundo, a minha “família” paga escola sim, mas tivemos que chorar um monte para a escola dar bolsa para mim, e dou muito valor para minha “bolsa”, eu estudo, me mato de estudar todos os dias, uma semana sim e uma semana não eu acordo cedo e fico estudando adoidada, e alguns dias eu fico até as quatro da manhã estudando, grifando, até ia mostrar, no dia que a senhora infelizmente fez aquela cena, um documento falando sobre a nova ortografia, e o que eu tinha separado para estudar para a sua prova. Se eu não fui bem nos bimestres passados eu tenho uma boa desculpa, e não é esfarrapada, eu talvez não estava bem, eu talvez estava passando por uma fase dificil, talvez a senhora não saiba pelo que eu tava passando e pelo o que eu estou passando, sei que tem muita gente pior que eu e quando penso neles da uma dor no peito, pois queria ajuda-los mas eu não consigo nem me ajudar, como vou ajudar eles ?
E professora, não me venha falar que eu não aprendi a lavar roupa, passar pano na casa, fazer comida, minha bisavó dizia “ A necessidade faz a pessoa !”, pois então, quando era pequena minha mãe falava para lavarmos nossa roupa no chuveiro para aprender, e assim foi, na casa da minha vó, eu e ela lavávamos roupa na mão, eu não fazia porque elas mandavam porque eu gostava, passar pano na casa, claro que eu sei, alias moro em uma casa cheia de mulheres, não tinha como eu não aprender a passar pano, passar roupa, cozinhar, aliás cozinhar eu cozinho, pois tenho dó da minha mãe fazer as coisas, e eu ficar ali vendo tudo.
Graças a Deus eu tenho uma família que me deu uma educação divina, aprendi a fazer tudo, por necessidade, e professora, antes que a senhora fale que isso não me leva a nada, isso me levou a algum lugar, estou aqui graças a educação, se eu não tivesse sido bem educada, no momento que a senhora começou a falar da minha educação eu tinha dado uma voadora na senhora, não é ? Ou talvez no primeiro momento que a senhora ficou calada eu podia ter começado a bater boca com a senhora, certo ?
Educação eu tive, eu aprendi a ser independente, eu aprendi a ser dona de casa, e se você acha que eu quero ser aquelas interesseiras, ou sei lá, pelo contrário, eu pretendo prestar jornalismo e letras ! E se Deus quiser eu passo, e pode ter certeza você vai ser um exemplo de como não tratar e julgar as pessoas !  

By.: Thata

Bullying

Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bullying

Ou seja, uma pessoa mais forte que a outra, vai lá e bate na fraca,
ou fala coisas que machucam, ou até mesmo fazem elas entrarem em depressão.

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.


Em casos de bullying a criança ou o agredido pode levar a depressão, a mutilação, e até mesmo ao suicidio. O bullying é mostrado só em crianças, mas muitas vezes as vitimas também são adultos, no trabalho, na faculdade, na vida, também sofremos bullying.

Agora o que mais me interessou foi o bullying professor-aluno, graças a desnecessário episódio que aconteceu comigo esses dias ( caso contado no texto abaixo ):

Bullying professor-aluno

O assédio escolar pode ser praticado de um professor para um aluno. As técnicas mais comuns são:
  • intimidar o aluno em voz alta rebaixando-o perante a classe e ofendendo sua auto-estima. Uma forma mais cruel e severa é manipular a classe contra um único aluno o expondo a humilhação;
    Entre outras...



Então posso dizer que nesse triste episódio eu sofri bullying ? Sim, eu posso, e confesso que não tenho mais vontade de assistir aula da minha professora, pois tenho medo dela vir com mais grosserias, pois eu fiz a queixa dela, então tenho medo da cena se repetir e eu me sentir novamente humilhada, sei que todos nós temos nossos dias tenebrosos, mas não devemos descontar nas pessoas com quem trabalhamos, ou pior humilhar as pessoas por conta da nossa raiva !

Bom é isso, espero que vocês pesquisem, sei que o bullying não é algo para se brincar, e não estou brincando, só estou desabafando e mostrando que o bullying não é só entre crianças e adolescentes.
By.: Thata

Um dia com uma surpresa, e várias decepções !

 Lá estava eu na sala, fazendo a lição da matéria que gosto, português ! Como minha sala é um pouco bagunçada, cada canto tem seu “grupo”, e no meu canto estava o “meu grupo”, e então a minha professora, me chama para ver o meu caderno, e como eu fiquei alguns dias hospitalizada, não peguei a matéria, e com o corre-corre das provas, simulados, não tive a oportunidade de emprestar o caderno de uma amiga, então eu estava com algumas coisas sem fazer, ou sem corrigir, a professora começa a gritar, que não tinha dado nenhuma coisa que estivesse escrito “ TE AMO TE AMO TE AMO”, logo pensei que era um dos meus textos dobrados e guardados no meio do caderno, achei graça e disse que não, e então ela começa a falar sobre as coisas que estavam em branco em meu caderno, e começo a perceber que ela não estava brincando, estranhei, pois nunca tive nenhuma intriga ou algo do tipo com essa professora, fui até a mesa do professor, e quando vejo o tal “ te amo” que ela falava, foi no cabeçalho da folha uma amiga minha havia escrito, foi ai que comecei a achar aquilo um absurdo, não tinha nada de errado, e então ela começa a folear meu caderno em branco e começou a tirar satisfações próprias !
Ela aponta para uma lição e pergunta “ Por que está em branco ?” ela não me dando oportunidade para me defender, começa a me “agredir” com palavras, dizendo que não estudo, que quero casar com homem rico, que a minha família não paga escola para eu não estudar, e disse mais coisas que não compensa repetir, eu estava nervosa, e desnorteada, como a professora pôde fazer algo assim ? Primeiro não era uma coisa para envolver minha família, segundo ela não precisava fazer um alarde assim, só sei que me senti ridicularizada, as pessoas me olhavam assustadas, aliás eu estava assustada, eu nunca havia feito briga ou picuinha com a professora, e a professora não é dessas que brigam e que ninguém gosta.
Nervosa, com os olhos cheios de lágrimas, vou dizer que estava com ódio, sei que é uma palavra forte, mas como todo mundo eu não gosto de ser ridicularizada, ou pelo menos me sentir assim. Lágrimas caiam de meus olhos, minha amiga ainda assustada pedia para eu me acalmar, a professora novamente me chama dizendo que não tinha terminado, e falou que eu devia aprender a lavar louça, roupa, a fazer comida, a minha vontade era de erguer a voz e dizer “ Professora, a senhora que me perdoe, mas você não tem nada haver com a minha vida pessoal, se eu sei ou não, felizmente não é problema seu !”, mas sei que se eu falasse isso, seria duas advertências e mais xingamentos da minha professora no papel da advertência, fiquei na minha só ouvindo o que a professora despejava em cima de mim, peguei meu caderno, e sentei, e ela ainda gritava pelos quatro cantos da sala que eu não devia esperar o homem rico me pagar e fazer tudo que eu queria, porque era isso que eu queria, porque eu não estudava, não fazia lições, e que eu devia saber a lavar, passar pano no chão, fazer comida, enfim que eu soubesse o que era ser dona de casa.
Ao terminar a aula, nem olhei na cara da professora, que eu jurava ser a única professora “boa”, liguei desesperadamente para minha mãe, não para falar mal e ela vir correndo reclamar, é que eu estava me sentindo um lixo, uma bosta ambulante, comecei a chorar novamente, pela vergonha que passei na frente de colegas, e amigos, minha mãe logicamente falou que ia na diretoria reclamar.
Fiquei com medo de reclamar, vai saber o que essa professora vai pensar de mim, ou pior fazer de novo, mas no fim reclamei, mas no final do dia fiquei com medo de ir novamente para o colégio e olhar na cara da professora, então eu pensei “ Isso não seria Bullying professor-aluno ?”.
Fui para a internet procurar se existia, e no fim percebi que não é só eu que, vamos dizer, sofreu isso, porque para mim foi um bullying, pois como eu não posso xingar a professora, a professora não pode me xingar, e se eu não posso ridiculariza-la ela não pode me ridicularizar, certo ?
Então resolvi escrever e botar toda a minha raiva e meu medo em um texto. ( ah e no final dos três textos eu mando uma carta pra professora )

By.: Thata

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Poema de Mário Quintana

Minha vida não foi um romance...
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amar, não digas, que morro
De surpresa... de encanto... de medo...

Minha vida não foi um romance
Minha vida passou por passar
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.

Minha vida não foi um romance...
Pobre vida... passou sem enredo...
Glória a ti que me enches de vida
De surpresa, de encanto, de medo!

Minha vida não foi um romance...
Ai de mim... Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso.. de um gesto.. um olhar...



Mário Quintana

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Estrela confidente, anjo da guarda, irmã...

 Quando pequena todos os meus segredos eu contava para as minhas bonecas, para os meus ursos de pelúcias, não tinha ninguém para compartilhar minhas artes, dos meus medos, e das minhas mentiras.
Um dia ganhei um diário, e nele eu falava tudo, só que um dia as folhas acabaram, e os meus segredos aumentaram, sabia que podia contar com a minha irmã e minha mãe, mas tinha aquele segredo, do primeiro namorado, do primeiro beijo, da primeira vez que saiu da sala, do dia que matou aula, da primeira briga que teve com a melhor amiga.
E então eu ouvi que para cada ser humano na terra uma estrela nasce, e aquela estrela é como se fosse nosso confidente, a luz no fim do túnel, naquela mesma noite, antes de dormir, abri a janela do meu quarto, olhei para o céu e vi uma estrela, parecia que ela estava piscando para mim, logo pensei que era é a minha, fechei meus olhos e imaginei uma pessoa para eu começar a conversar, sentei em minha cama, e imaginei uma amiga para mim.
Uma menina alegre, que teria um sorriso contagiante, que teria os cabelos longos para que eu pudesse penteá-los, que teria jeito de menina, mas cabeça de mulher, que limpasse minhas lágrimas, e que desse risadas comigo, que talvez desse algumas broncas e conselhos para mim. Pronto, na minha imaginação eu já havia criado ela, agora só faltava começar a conversar.
Fechei meus olhos e imaginei novamente aquela menina que eu havia criado em minha cabeça, quando ela apareceu em meu pensamento ela começou a falar:
- Oi como vai ? Até que enfim você me encontrou, te via tão aflita e você nem se quer olhava para mim. Prazer meu nome é Luciana !
Sua voz era melosa, ela era perfeita, em seu olhar tinha algo que me fazia acreditar que era uma pessoa, ela dava um ar de confiança, e em poucos minutos me vi contando todos os meus segredos, ela tinha uma risada tão contagiante.
Depois daquela noite, antes de dormir, eu conversava com ela, e assim foi se passando os anos, e aquilo para mim começou a ficar bobo, mas eu queria muito conversar com alguem sobre meus segredos, um dia eu fui me despedir da minha estrela, quando abri minha janela, ela estava piscando, sua luz estava fraca:
- Estou velha, logo cairei em seu mundo !
Senti um aberto no peito, uma vontade de chorar imensa, deitei em minha cama e comecei a chorar, sei que aquilo era bobo, mas ela era uma parte de mim. Dias depois soube que uma estrela se apagou, e em meu peito um vazio se formou.
Depois que minha estrela se apagou, comecei a ter sonhos com ela me dizendo que iriamos nos encontrar, e que a nossa relação seria de irmãs. Os dias se passaram, e quando fez 10 anos que eu tinha encontrado minha estrela, eu estava caminhando na rua quando esbarrei em uma garota, com jeitinho de menina, seus cabelos mel longo, seu sorriso contagiante, meu peito se encheu, eu sorri, olhei em seus olhos e vi aquele brilho da estrela, ela sorriu, e aquela voz melosa que não ouvia a muito tempo, fez meu coração acelerar:
- Eu disse que iria cair em seu mundo, as estrelas nunca abandonam seus criadores !
E pela primeira vez abracei-a, me senti protegida, parecia que nada e nem ninguém pudesse me atingir...É assim até hoje, minha estrela me acompanha a qualquer lugar, e sei que posso contar e ouvir os problemas e segredos, pois é isso que irmãs fazem.

Luciana Portilho


By.: Thata
Para: Luciana Portilho

Sexto Sentido - Marco e Mário part. Janaína



quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mais uma noite, e sempre ! II

 A brisa voltou trazendo novamente o perfume fechei meus olhos e lembrei do sonho, e automaticamente sorri, viajei pensando naquele sonho, “acordei” com algumas cutucadas em meu ombro, abri lentamente meus olhos, ao abrir meus olhos levei um susto, o homem de meus sonhos na minha frente.
Aqueles olhos, aquele sorriso, aquele perfume, senti meu rosto corar, meu coração acelerar, ele sentou do meu lado e olhou o que eu observava:
-Todas as noites eu vejo você indo caminhar..- ele olhou para mim e sorriu, aqueles olhos tão familiares, e não era do sonho.
Olhei para ele, e começamos a conversar, para mim aquilo era surreal, para mim eu ainda estava de olhos fechados e aquela conversa era um simples sonho. Os assuntos era sobre o passado, descobri que tinha conhecido ele a muito tempo, ele era meu vizinho aquele que eu jurava ser meu namoradinho, seu nome era Giovane ficamos horas conversando, o sol raio, o dia começou, e ficamos sentados naquele banco, iluminados pelos primeiros raios do Sol, e a cada minuto meu coração acelerava, minhas bochechas estavam cansadas de tanto sorrir.
Olhei no relógio, não fiquei tão preocupada, pois era sábado, mas estava cansada, e percebi que ele também, fiquei olhando os raios do Sol no lago, e sorri, o vento frio e gelado atravessava o pano fino do casaco, e da calça, me encolhi, abracei minhas pernas, ele me puxou pra perto dele, me envolveu em seus braços, e como no meu sonho apoiei a minha cabeça no seu ombro, e assim ficamos até o sol nascer completamente, olhei no meu relógio 06:50, voltei ao normal, olhei para ele, seus olhos brilhavam, em seu rosto um sorriso estava se formando, seus olhos cor de mel me encaravam:
-Sei que pode parecer estranho - ele pegou em minha mão -pode parecer muito estranho, mas eu sonhei com isso, eu vinha aqui nessa banco para ver se algo acontecia, eu te via e sorria, achei isso muito estranho, mas hoje quando começamos a conversar, parecia que eu conversava com você sempre, e quando eu te abracei pareceu meu sonho, só que no final ...- meu rosto queimava, minhas pernas estavam bambas, minhas mãos suando, meu coração acelerando. Me inclinei e o beijei, não deixei ele terminar de falar eu sabia o que era, o meu sonho era o sonho dele.
- Terminava assim ? - examinei o rosto dele, ele com um sorriso, e vermelho.
Naquele noite, o meu sonho foi mais além, mas foi com ele, e nas noites seguintes também, mais uma noite sonhei com ele, e sei que sempre irei sonhar.

Giovane Boff


By.: Thata
Para: Giovane Boff

Mais uma noite, e sempre !

 Acordo aflita, feliz, confusa, olhei pela janela ainda era noite, a lua estava iluminando a rua quase deserta, ainda tinha alguns casais de namorados, e um homem olhando o reflexo da lua na água.
Olhei no relógio 02:47, sabia que não ia conseguir voltar a dormir, peguei um casaco e uma calça de moletom, ia caminhar para tentar esquecer aquele sonho, que já havia virado rotineiro.
Caminhando, olhando as folhas secas no chão, e lembro do sonho. É começo de outono, bom parece ser, folhas caindo, e algumas no chão, estou sentada em um banco cansada, a brisa leva meus cabelos para trás, deixando minha vista mais “livre”, sinto um perfume, que me lembrava minha infância, talvez fosse o mesmo perfume do menino que eu jurava ser meu “namoradinho”, e então aparece um homem, no sonho eu o reconhecia, mas não lembro da onde o conheço, seus olhos mel fazia meu coração acelerar, seu sorriso fazia meu rosto corar, ele senta ao meu lado e me abraça, eu automaticamente apoio minha cabeça em seu ombro, olho para ele e finalmente nos beijamos.
Quando volto para a realidade percebi que estava longe de casa, olho no relógio 04:00, olhei para trás e tomei coragem e comecei a voltar, e novamente passei aquele sonho em minha cabeça, por que cargas d' água aquele sonho tinha virado rotina nas minhas noites ? Eu não conhecia aquele homem, certo ? Mas o perfume dele eu já havia sentido recentemente, mas na onde e o perfume era de quem ? Ex-namorado, vizinho, um primo de quarto grau ?
As peguntas martelavam em minha cabeça, na caminhada senti falta de ar, sentei cansada no banco, estava a um quarteirão de minha casa, as luzes das ruas estavam se apagando e era lindo ver, as luzes sendo apagados uma a uma, parecia algo mágico, fiquei observando por alguns minutos, a brisa era refrescante fazendo as mechas de cabelo que estavam em meus olhos irem para trás, fechei meus olhos e senti aquele perfume bom, que me fez lembrar do meu sonho, sorri com a bobagem que pensei, olhei ao meu redor e vi um homem sentado no banco do lado vendo o lago que tinha a uns 25m na nossa frente, e foi aí que lembrei dele, era o homem que eu sempre via quando saia caminhar, quando o sonho me fazia perder o sono.
Continua.
By.: Thata

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Somewhere Only We Know - Version Glee



Um lugar que só nós conhecemos
Eu andei por uma terra vazia
Eu conhecia o caminho como a palma da minha mão
Eu senti a terra sob meus pés
Eu sentei do lado do rio e ele me completou

Oh coisa simples, pra onde você foi?
Eu estou ficando velho e preciso de alguma coisa para confiar
Então me diga quando você vai me deixar entrar
Eu estou ficando cansado e preciso de algum lugar para começar

Eu dei de encontro com uma árvore caída
Eu senti os galhos dela olhando para mim
Esse é o lugar onde costumávamos amar?
Esse é o lugar com que eu tenho sonhado?

Oh coisa simples, pra onde você foi?
Eu estou ficando velho e preciso de alguma coisa para confiar
Então me diga quando você vai me deixar entrar
Eu estou ficando cansado e preciso de algum lugar para começar

E se você tiver um minuto por que nós não vamos
Conversar sobre isso num lugar que só nós conhecemos?
Isso poderia ser o final de tudo
Então por que nós não vamos
Para um lugar que só nós conhecemos?
Para um lugar que só nós conhecemos?

Oh coisa simples, pra onde você foi?
Eu estou ficando velho e preciso de alguma coisa para confiar
Então me diga quando você vai me deixar entrar
Eu estou ficando cansado e preciso de algum lugar para começar

Então se você tiver um minuto por que nós não vamos
Conversar sobre isso num lugar que só nós conhecemos?
Isso poderia ser o final de tudo
Então por que nós não vamos?
Então por que nós não vamos?

Isso poderia ser o final de tudo
Então por que nós não vamos
Para um lugar que só nós conhecemos?
Para um lugar que só nós conhecemos?
Para um lugar que só nós conhecemos?

Obs.: essa música é uma regravação da música de Keane